União das operações de seguros gerais e de grandes riscos, melhorias na proposta de valor para parceiros e crescimento em linhas prioritárias conduziram os resultados da companhia no ano passado
“Ano após ano conseguimos conquistar essas vitórias junto aos parceiros, com os corretores e com os colaboradores”, comemorou Erika Medici, CEO da AXA no Brasil, o resultado da companhia em 2022. Para este ano, a ambição é ainda maior. “Posso garantir que vamos crescer muito acima da média do mercado”, projetou a executiva em encontro com jornalistas na tarde desta quinta-feira, 23, na sede da seguradora em São Paulo.
Um dos pilares para esse crescimento foi a junção da AXA no Brasil com a AXA XL, empresa do grupo responsável pelo departamento de grandes riscos. Com quase um ano de planejamento, o unificação das duas companhias no Brasil durou quatro meses e ocasionou na criação de sete novos produtos sem nenhuma interrupção do negócio.
Para este ano, a meta é arrecadar R$ 1,7 bi em prêmios, o que seria um crescimento de 19% em comparação com 2022. “Temos espaço para crescer no Brasil em diversos canais e em diversos produtos”, salientou Erika. Embora a executiva considere os números importantes, o seu objetivo é que todos os envolvidos com as operações da seguradora, seja parceiros, corretores, colaboradores ou clientes, se beneficiem desses resultados. “Tem que ser fácil trabalhar com a AXA”, complementa.
São quatro pilares estratégicos que a empresa adotou para chegar ao objetivo em 2023: maior participação de negócios em parceiros e corretores; foco em distribuição de produtos massificados; reposicionamento do vida e cross-selling com outros produtos e nova estratégia comercial em parcerias. A seguradora também vai intensificar os investimentos em tecnologia e no fortalecimento da suja marca.
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Diversidade de gênero na operação contribui para o crescimento dos resultados
Recentemente, a seguradora foi reconhecida no prêmio Sou Segura pela cultura de desenvolvimento das mulheres dentro da empresa. Segundo Erika, o fortalecimento da política de diversidade de gênero é importante não só pela perspectiva inclusiva, mas também por criar uma operação mais produtiva.
A proporção de mulheres em cargos de liderança em seguradoras ainda é menor em relação aos homens, segundo o estudo Mulheres no Mercado de Seguros de 2022, desenvolvido pela Escola de Negócios e Seguros (ENS). Atualmente, há 2.2 diretores homens para uma mulher. Em 2012, ano de lançamento da primeira edição do material, para cada quatro executivos havia uma diretora.
O relatório Women in Business 2022, da Grant Thornton, mostra que 38% dos cargos de liderança no Brasil são ocupados por mulheres. Em 2019, a mesma pesquisa mostrou que apenas 25% das posições de liderança estavam sob o comando feminino. “Hoje as mulheres formam a maioria em nossa operação e entre os gestores da empresa já existe um equilíbrio”, destacou a CEO da AXA no Brasil.
A executiva reiterou a iniciativa da seguradora em ampliar o debate para a contratação de menores aprendizes pretos e pardos vindo de situação de vulnerabilidade. “Com isso, além de se desenvolverem profissionalmente, eles podem criar melhores perspectivas sobre o seu futuro. Acreditamos que ter uma cultura inclusiva é fundamental para garantir a igualdade de oportunidades e desenvolvimento profissional para todas as pessoas, independentemente de gênero”, concluiu.
Leia, por fim, a 30ª edição da revista: