Imagem/Reprodução/TV Sincor-SP
Superintendente da Susep reconhece que as companhias podem adotar uma nova maneira de abordar o segurado, mas números ainda desagradam o regulador e os investidores
Vigorado na gestão anterior da Susep, o Sandbox Regulatório teve continuidade com Alexandre Camillo, que completou um ano à frente da autarquia federal. Na segunda edição do projeto, já na atual gestão, 21 empresas se candidataram para atuarem dentro de um ambiente mais flexível. Em dois anos, a Pier foi a única empresa a conquistar a licença definitiva para atuar como seguradora. As companhias selecionadas trabalham em um prazo de 36 meses sob avaliação.
Para Camillo, os resultados ainda estão abaixo do esperado. Isso porque uma única companhia somou em prêmios, durante todo o período do projeto, cerca de R$ 760 milhões dentro de um universo que, ao todo, arrecadou em torno de R$ 850 milhões. “As empresas do Sandbox precisam reavaliar as suas propostas, porque os resultados, tanto de autorização quanto de venda, estão aquém do que se esperava”, destacou o superintendente em live da TV Sincor-SP.
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Segundo Camillo, o número até aqui serve de alerta para as empresas reavaliarem seu modelo de oferta de seguros. “A distribuição pode ser feita com uma abordagem nova junto aos futuros segurados, mas que não deve preterir ou excluir o corretor de seguros nesse processo”, ponderou.
A convergência foi o mantra da gestão de Alexandre Camillo durante os anos de Sincor-SP. Agora, ele projeta promover a mesma política como superintendente da Susep. Por isso, Camillo acredita que o corretor também deve tomar a iniciativa de estar por dentro das propostas oriundas das empresas do Sandbox. “Cabe a reflexão ao corretor de seguros entender esses projetos e perceber o quanto ele pode e deve ser contributivo para que esse resultado mude”.