Emir Zanatto, CEO da TEx
Dias atrás um Cliente me ligou para falar sobre uma nova ideia que ele tinha para o TELEPORT. Ficamos por volta de 30 minutos ao telefone e, na semana que se seguiu, ele me mandou sites e estudos sobre o assunto no WhatsApp e eu mandei para ele, pelo LinkedIn, o artigo de um Executivo de Seguradora que falava sobre o tema.
Recentemente, ele veio até a TEx para almoçarmos e novamente tratarmos daquele assunto, que agora já virou um projeto.
Bastante comum essa história, não é?
Veja que em nenhum momento nós restringimos a forma do nosso contato: digital, one-touch, pessoal, ligação ou o que fosse. Porque é – e sempre foi – assim que as pessoas se relacionam no mundo real.
Essa situação me fez refletir sobre o conceito de omnichannel, que surgiu em meados de 2011 nos Estados Unidos. O omnichannel tinha o objetivo de unificar os canais de venda no varejo e rapidamente foi adotado também para venda de serviços, atendimento ao Cliente e relacionamento.
Todos nós somos omnichannel, de acordo com nossa conveniência e o momento. Por isso precisamos oferecer aos nossos Clientes essa possibilidade também.
Hoje na TEx falamos com as pessoas por e-mail, telefone, ticket, Instagram, Linkedin, chat, Facebook e mais recentemente criamos o Atendimento Ao Vivo.
Com o TELEPORT, as Seguradoras permitiram que o Corretor passe a fazer cálculo, vender e gerir a sua carteira a partir de outro canal que não o da própria Seguradora.
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Isso foi e ainda é um baita avanço.
“Mas isso todos já fazem”, você pode estar pensando. Sim, mas entre esses players – Corretora, Seguradora, Insurtech e Prestadores – também já é assim?
Todos nós trabalhamos pelo mesmo objetivo: satisfazer o Segurado, garantir que ele use os produtos contratados e que, com a confiança obtida com a primeira apólice, passe a renovar e contratar outros seguros.
Mas as informações não circulam dessa forma, elas se fragmentam.
Pelo conceito, o consumidor poderia alternar entre esses canais de forma absolutamente fluida, como fizemos no exemplo acima. Não seria preciso escolher um canal no início da jornada e ficar preso a ele até o fim, ou pior, ter que repetir sempre o contexto para iniciar em um novo canal.
Existe um universo muito grande de informações que estão guardados dentro das Corretoras, Seguradoras e Prestadores que não é compartilhado, nem mesmo quando estão atendendo ao mesmo Segurado.
Esses fragmentos permitiriam que o Segurado tivesse uma experiência única de integração, confiança e segurança. É disso que se trata o seguro.
Insurtechs e Seguradoras hoje já nascem com o conceito de “API First”, que significa que priorizam a arquitetura que permite criar seus produtos e serviços pensando nessa integração entre os múltiplos canais. E mesmo as tradicionais estão avançando muito com o mesmo objetivo.
O que nos permitirá avançar ainda mais rápido e expandir o Mercado não está lá fora. Está dentro das nossas empresas, aguardando ser compartilhado.
Leia, por fim, a 21ª edição da revista: